quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Beagle


O Beagle é um cão de porte médio, do tipo sabujo, originário da Inglaterra, onde até hoje é usado para a prática da caça à lebre e à raposa.

Tem entre 33 e 45 cm de altura, pelagem típica de hound, ou seja, branco, preto e um tom avermelhado, podendo ainda ser bicolor sendo elas:Preto e marrom, preto e branco ou marrom e branco.

O uso como animal de estimação doméstico é muito comum atualmente.

O beagle é um cão muito ativo, extremamente dócil e, quando filhote, muito chorão. Necessita fazer exercícios diariamente, pois tem tendência a engordar. Apesar de ser pequeno, é um cão ágil, usado para a caça.

É ideal para casas com crianças, porque não se cansa de brincar com elas e jamais se torna agressivo. Adapta-se bem a apartamentos desde que possa disponibilizar cerca de meia hora por dia para ele correr em algum lado.

É preciso ter cuidado visto ele ser um cão extremamente guloso, porque vai atrás de qualquer pessoa que lhe mostre comida. Não é bom para cão de guarda uma vez que adora toda a gente. Pode ladrar bastante se julgar que alguma coisa está errada.

Na literatura, o beagle mais famoso é certamente Snoopy.
Origem
Gravura do século XIX ilustrando um Beagle.

O Beagle é uma raça inglesa muito antiga, mencionada no século III pelo bardo escocês Ossian. Foi altamente privilegiada nos reinados do rei Henrique VIII e da rainha Elizabeth I. Nessa época eram descritas três variedades:

    * O do sul, o maior deles, com pelagem branca e preta.

    * O do norte, de tamanho médio.

    * O pequeno, menos de 35 cm de altura, o beagle Isabel, também conhecido como "cantor" por causa da sua voz melodiosa.

Os primeiros beagles foram introduzidos primeiramente na França por volta de 1860 e em 1914 foi fundado o Clube Francês do Beagle. Por ser um cão que agrada a todos seus proprietários, rapidamente tornou-se o sabujo mais popular na França e no mundo. As pessoas apreciam o seu tamanho reduzido, seu temperamento, sua versatilidade, sua eficácia e velocidade.

Temperamento

Beagles "descansando"
De acordo com seu padrão, o beagle é um cão alegre, audacioso, ativo, energético e determinado. É vivo, inteligente, também é um cão que não demonstra ser egoísta. Ele pode dividir muito bem o espaço em que vive e de temperamento estável. É também corajoso, resistente e possui um bom faro. Apesar de teimoso não é agressivo; muito liberal e autónomo, o beagle não é muito amigo de grandes mimos ou carícias, mas deixa-se mimar e domar perfeitamente.

É um cão que conduz a matilha e faz seu trabalho de caça sozinho, aos pares ou com todo o grupo. É pequeno mas também polivalente: caça lebre, coelho, raposa, cabrito selvagem e até javali.
Beagles têm um excelente olfato; este cão é empregado em aeroportos na busca por drogas.

Por seu temperamento excelente e sua afetuosidade, o beagle é o animal de estimação de toda a família. Para se conviver bem com esta raça, é porém necessário dar um treinamento firme ou correrá o risco de ter um cão obstinado e possessivo em casa.

Pode adaptar-se à vida da cidade, mas necessita de espaço para gastar a energia. Deve ser escovado uma vez ou duas vezes por semana, e suas orelhas necessitam de atenção regular.

Inteligência

O beagle está entre as raças mais difíceis, com o menor grau de obediência. Durante o treinamento inicial, pode precisar de dezenas repetições de comandos simples antes de mostrar sinal de que faz idéia do que se trata. Não é raro que precise executar centenas de vezes um comando de forma correta, antes de se tornar confiável na sua performance. Para assegurar obediência é necessário muito treino, o que pode exigir muita paciência e tempo e muito utilizado por militares, em aeroportos, bombeiros e policias.

 Cotidiano

O Beagle é um cachorro que tem muita energia. Não é à toa que era e é utilizado para caçar lebres. São comuns histórias de beagles que desaparecem por debaixo do nariz do dono quando avistam uma preá adentrando um matagal. Três dias depois, com o dono já dando o cachorro como morto, ele reaparece… com a preá na boca e o rabo balançando.

Por isso não adianta colocar pimenta, tabasco, rapé ou pólvora nos objetos que o beagle potencialmente vai destruir; ele os destruirá mesmo assim. O que você deve fazer é passear com ele várias vezes ao dia - pelo menos duas, quando não três - de preferência em locais abertos, como parques, onde ele possa correr.

A idéia é exaurir a energia do beagle naturalmente e fornecer a ele objectos que ele possa destruir dentro da lei quando ele estiver ocioso em casa, sem é claro descuidar da parte pedagógica e não deixar de repreendê-lo quando ele destruir o que não deve. Por oportuno, ao passear com seu beagle no parque, mantenha-o na guia e corra junto ou ensine o bicho muito bem ensinado, porque além de rápido o beagle é famoso por sua tenacidade e brio, o que significa que ele não vai pensar duas vezes antes de chamar o maior pastor alemão do parque para brigar.

 Características físicas

Beagles de porte pequeno .Cabeça: possante sem ser grosseira, sem rugas nem dobras; crânio ligeiramente arqueado; stop bem marcado; nariz reto; focinho um tanto curto; mandíbulas fortes; lábios moderadamente descidos e trufa larga.

    * Orelhas: longas, de inserção alta e textura fina, pontas arredondadas pendem encostadas nas bochechas.
    * Olhos: castanhos escuros ou avelã, razoavelmente grandes, bem afastados com uma expressão meiga, com contorno bem definido em preto.
    * Corpo: compacto, com traços de dignidade sem ser grosseiro; pescoço longo com pouca barbela; peito largo e profundo; dorso curto e poderoso.
    * Cauda: forte, de comprimento moderado, inserção alta e portada alegremente. Bem-coberta de pêlos, principalmente na parte inferior.
    * Pêlo: curto, denso e resistente.
    * Cor: tricolor (branco, preto e marrom) e bicolor (marrom e branco ou branco e preto).
    * Tamanho: de 33 a 45 cm.
    * Peso: de 15 a 20 kg.

Rottweiler

 
















A XI Legião Romana realizou uma bem sucedida invasão ao sul da Alemanha por volta de 74 D.C. Nesta incursão, como era normal em tempos desprovidos dos modernos, meios de conservação dos alimentos, condiziam cães, cujo trabalho era de pastoreio de gado, guarda de acampamentos e de prisioneiros era importantíssimo.
Atravessar os alpes com rebanhos constituía em tarefa excepcional: especiais, certamente, foram os cães escolhidos para tanto. Os Rottweiler surgiram em uma cidade conhecida pelos romanos como Arae Flaviae,
centro administrativo e social importante, fundado em um dos séculos antes de Cristo. Com a ocupação , a cidade se transformou e prosperou ainda mais. A casa de banhos encontrada no local fornece um indicativo da importância adquirida. Com o tempo, a cidade ascendeu a condição de vila fortificada. Seus prédios mais importantes foram cobertos por telhas artesanais vermelhas, e por essa razão, passou a ser denominada Rotwill ( vila vermelha ), e que se alterou para Rottweil como hoje e conhecida.
Entre 250 a 260 D.C., os romanos foram expulsos dali por tribos locais, que destruíram as edificações existentes. Deixados para trás permaneceram alguns cães, que treinados para defender suas casas até a morte, devem ter sucumbido. Os sobreviventes foram envolvidos em atividades de criação de gado e apoio a outro serviços. Rottweil se tornou um prospero mercado e centro cultural, atraindo boiadeiros, fazendeiros e comerciantes de consideráveis distancias para ali realizarem negócios. Esses homens logo notaram a excelência dos cães de açougueiros ( mtzgerhund), como a raça era até então conhecida, e começaram a comprá-los.
Um ou dois cães capazes constituíam uma necessidade, não apenas para trazer o gado mas para assegurar o retorno do dinheiro arrecadado, para qual nenhum local mais seguro existia do que amarrado a coleira deles. Tudo isso conduziu a um crescente respeito pelos cães de açougueiro, e os criadores locais começaram a cruzá-los seletivamente. Como eram considerados superiores aos demais de seu tipo encontrados na região, o nome Rottweiler foi-lhes atribuídos para distingui-los dos outros. Esse nome permanece até hoje. Nessa época o Rottweiler era útil em tracionar charretes e conduzir tambores de leite. Assim continuou ate 1800, quando a ferrovia assumiu o transporte de gado e no de leite foram substituídos por burros.
Em 1882 surge o primeiro registro de um Rottweiler sendo apresentado em uma exposição de cinofilia, em Heibronn. Com a perda de utilidade , a popularidade do Rottweilwer decresceu, ao ponto de, no inicio do século, quase ser extinto. A renovação do interesse aconteceu ao norte da Alemanha , ao invés do sul, onde tinha surgido. Esse ganho de popularidade em outra duas virtudes: o trabalho de policia.
O Clube Alemão do Rottweilwer ( DRK ) foi fundado em Heidelberg, em 13 de janeiro de 1907, levando muitos a considerarem esta localidade como a de surgimento do moderno Rottweiler. O DRK tornou-se vinculado a Associação Alemã de Cães Policiais que incluiu a raça na relação das apropriadas a tal trabalho. Desentendimentos internos provocaram a alternativa de clubes em curtos períodos, até que em 3 julho de 1921 reuniram-se na formação do Clube Geral de Rottweiler ( Allegemeiner Deustcher Rottweiler Klub-ADRK) sendo os stud books fusionados em um só. O ADRK com o seu lema " Criação de Rottweiler e criação de cães de trabalho"
prosperou rapidamente. Hoje toda criação esta submetida ao excelente trabalho de supervisão da ADRK.
O texto a seguir foi inicialmente publicado por Barbara Hoard, a única juíza Americana a Ter julgado uma Klubsieger na Alemanha. Em 1997 eu e Bárbara fizemos uma readaptação às condições atuais da Raça e corrigimos algumas coisinhas.
Agora, nesta nova versão, modifiquei alguns dados e estou incluindo mais alguns tópicos de interesse.

 
O PADRÃO DO ROTTWEILER

 
A Raça Rottweiler tornou-se mundialmente um sinônimo de Lealdade, Confiabilidade e Versatilidade. Pode ser usado como cão de Serviço, Proteção, Pastoreio, Tração, Busca e Salvamento, Cão de Terapia Médica, somente para mencionar algumas possibilidades. A extensão dos usos é muito maior do que se imagina.
O crédito por esta tão variada gama de usos vem da Grande Boa Vontade da Raça aliada aos esforços dos verdadeiros criadores

O ROTTWEILER É UM CÃO DE TRABALHO

Estas palavras dizem tudo para Criadores, Adestradores, Árbitros e Apresentadores. Elas são a base de tudo que você venha a pretender do seu cão.
Portanto, ao julgar sua estrutura, o árbitro só poderá chegar a um resultado correto se esta estrutura for moldada para o trabalho.

1) Para ser um cão de trabalho, de acordo com o tipo que buscam os criadores alemães, ele deve ser criado e trabalhado de forma a produzir o Máximo em Desempenho com o Mínimo esforço. Isto sugere uma estrutura robusta, poderosa e harmônica dentro do contexto do standard.
A Aparência Geral do Rottweiler, ao primeiro olhar, deve nos parecer de rudeza aliada à nobreza e potência de destruição aliada à mansidão de sua grande autoconfiança. Deve parecer sempre alerta e observador do mundo à sua volta. O Avaliador deve penalizar sempre os cães apáticos, desinteressados do que o cerca ou de movimentação forçada. Não se deve esperar que um Cão de Trabalho apresente-se para julgamento totalmente alheio ao mundo a sua volta. Quando se diz “Cão de Trabalho” entendemos que ao fazer a pergunta “Vamos Trabalhar??” a raça Rottweiler diria: EU PRIMEIRO.

2) O Árbitro deve ser muito cauteloso ao penalizar faltas estruturais esquecendo do tipo que se espera.
Características que definem o tipo:
a) Ossatura poderosa, não quando comparada a um Doberman mas quando comparada aos demais Molossos;
b) Costelas bem arqueadas, não quando comparadas a um Dogue Alemão, mas quando comparadas aos cães do tipo Mastiff, garantem boa capacidade pulmonar e maior proteção para os órgãos internos.
c) Compacto, mais para curto que para comprido;
d) Pescoço de tamanho médio;
e) Lombo curto quando visto lateralmente, largo quando visto de cima e profundo fazendo com que a linha inferior não apresente esgalgamentos e que a área dos rins seja menos sensível e mais resistente;
f) Quando visto de trás a largura da garupa deve equivaler à frente. Deve ser penalizado o cão de frente larga e posterior estreito bem como o contrário.
g) Garupa de comprimento médio garante coxas mais poderosas e maior espaço para musculatura. São indesejáveis garupas muito curtas ou longas;
h) Arcos zigomáticos bem pronunciados resultarão em maior força da mordida, assim como um focinho que não deve nunca aparentar longo ou muito curto;
i) Marcações em Vermelho Fogo bem definidas;
j) Machos com cara de machos e fêmeas com cara de fêmeas;
k) Nobreza, sem esta o mais correto estruturalmente não pode ser considerado um Rottweiler.

3) Tamanho
O Rottweiler é um cão de médio porte. De 61cm a 68cm para Machos e de 56cm a 63cm para
Fêmeas, medidos da Cernelha ao solo numa perpendicular com este. Na atualidade observa-se que as medidas mais procuradas dentre os cães alemães são entre 64 e 67cm para machos e entre 58 e 62cm para as fêmeas. A média de altura das fêmeas alemãs tem aumentado nos últimos anos.
Cães muito pequenos ou grandes demais não são desejáveis. Os pequenos perdem em força e potência e os grandes demais são lerdos e de movimentação pobre além de, geralmente, mostrarem-se preguiçosos e sem nobreza.
Os chamados pernas longas são geralmente o resultado de angulações pobres o que resulta em uma perda ainda maior de desempenho.

4) Movimento
O Rottweiler é um trotador e como tal não pode ser de estrutura quadrada. É desejável que seja 10% mais longo que alto e limitado à 15% no máximo. Cães muito curtos tendem ao galope e cansam facilmente. Já os muito longos gastam muita energia na transmissão da propulsão para os anteriores e tendem a desgastar-se mais facilmente devido ao forte desgaste da coluna vertebral.
Com a modificação do padrão e tendo o cão agora com a cauda íntegra, o trote do Rottweiler ficará mais fluente. Maiores comentários sobre esta modificação eu faço a seguir, no capítulo que se refere à cauda.

5) Peso
A média atual gira em torno de 55kgs para machos e 45kgs para fêmeas.
Este peso é distribuído em:
Músculos 53%
Ossos 14%
Pelagem 12%
Sangue 8%
Órgãos internos, gordura etc 13%

Como se pode ver hoje no Brasil, a gordura está bem mais representada do que o desejado.

6) Pelagem
A pelagem deve ser de tamanho médio para curto, com subpêlo denso, em países de climas frios e apenas presente em países de climas tropicais. Atualmente, entre os árbitros alemães, pouca importância vem sendo dada à presença do subpêlo. Isto porque, dentre árbitros e criadores alemães, está crescendo a opinião de que o Rottweiler deve apresentar uma pelagem mais curta e rente ao corpo, sem perder a dureza. Os argumentos são de que supunha-se uma maior proteção com referência ao frio mas a realidade é outra. Dizem alguns que maior proteção oferece uma pelagem curta e sem subpêlo pois não acumula água e a neve não tem onde alojar-se.
De qualquer forma, a realidade é que as tendências são do desaparecimento do subpêlo já que este nem sequer consta mais das súmulas de ZTP (Prova de apto para reprodução), e esta é uma realidade incontestável.

7) Marcações
Deseja-se marcações muito bem definidas e em Vermelho Fogo. É uma característica ligada ao tipo e como tal deve ser penalizada sempre que não for apresentada.
O Pigmento da parte interna da boca, trufa, gengivas, pálpebras e da comissura labial devem ser escuras. Aqui temos uma situação realmente incomum. É possível encontrar-se um Rottweiler de maravilhosas marcações, trufa e pálpebras negras e com lábios e gengivas totalmente rosadas. Isto contraria totalmente o que poderia se esperar de uma característica de origem congênita. Longas e intermináveis discussões acontecem diariamente em todos os cantos do globo mas a verdade é que, ninguém pode provar que despigmentação da boca é uma característica genética.
Vários foram os cães chegados ao Brasil, vindos da Alemanha, que apresentavam a boca totalmente escura e em poucos meses aqui, apresentaram manchas ou até mesmo a despigmentação total. Isto poderia sugerir a influência do clima ou mesmo da diferença na troca da alimentação.
Fêmeas tendem a clarear a boca quando o cio se aproxima ou durante a amamentação, o que poderia sugerir uma ausência ou consumo em excesso de determinada vitamina necessária para mantê-la escura.
Minha particular opinião, que não deve ser encarada como a última palavra, é de que mudanças na temperatura ambiental e corporal geram o problema.

8) A cauda
De acordo com o novo padrão, já em vigor na Alemanha, que passa a ser reconhecido oficialmente pela Federação Cinológica Internacional (FCI) a partir de janeiro de 2001, a cauda deve ser portada de acordo com o esquema abaixo.



Como se pode ver, teremos drásticas modificações no cão a partir de agora.
a) Em Primeiro Lugar teremos modificações relacionadas ao movimento que irá alterar drasticamente a visão que o Árbitro tem do cão. A cauda dará maior equilíbrio em movimento e o cão vai perder seu “rebolado” característico. O movimento torna-se mais equilibrado e fluente. Até os filhotes começam a caminhar mais cedo. Muita polêmica ainda vamos presenciar com referência a este detalhe.


b) Em Segundo Lugar temos que pensar que, após tantos anos visualizando o Rottweiler sem a cauda, nossos Árbitros aqui e no resto do planeta, nunca deram o valor necessário ao correto tamanho e angulação da garupa. Não basta que se queira a cauda nesta ou naquela posição. A estrutura, largura, tamanho da garupa ( ísquio e íleo) e o ângulo que esta forma com a horizontal irão determinar se o cão portará corretamente a cauda ou não.
b.1) Fatores que determinam uma cauda portada em cima do dorso ou enroscada em cima deste ( como de um Akita):
- Garupa curta (ísquio e íleo curtos)
- Garupa pouco angulada ou plana
- Ísquio curto e íleo longo
b.2) Fatores que determinam uma cauda portada muito baixa (como de um Pastor Alemão):
- Garupa muito longa
- Garupa muito angulada (caída)
- Ísquio longo e íleo curto

A verdade, que até mesmo os alemães não querem acreditar, é que o nosso Rottweiler vai mudar e
muito. Nossos cães, embora tenham muito bem definido pelo padrão a forma como deve ser a garupa, esta parte nunca foi muito levada a sério e agora esta será a grande busca nos próximos anos de criação.

9) A Cabeça

A cabeça, indiscutivelmente é o que deve determinar o sexo. Se ao observar a cabeça o Árbitro tiver dúvidas quanto ao sexo alguma coisa está errada. Ou temos uma fêmea masculinizada ou temos um macho afeminado.
A cabeça, na maioria das raças, é um dos pontos mais avaliados. Isto porque é a expressão maior da raça. Seria o mesmo que perguntarmos que país da Europa vem aquele rapaz forte, alto, loiro e de olhos azuis e obtermos como resposta que ele é chinês. Se olharmos para um Rottweiler e reconhecermos um Doberman ou um Mastim preto e tan, temos uma descaracterização total do tipo (atipia).
Além daquilo que está definido no Padrão Oficial da raça, gostaria de deixar alguma observações:
a) Olhos;
- Devem ser de tamanho médio e AMENDOADOS. Stop excessivo gera olhos frontais demais e redondos na maioria dos casos. Olhos redondos é altamente indesejável.
- As pálpebras devem estar bem ajustadas. Cães operados de Entropia nunca ficam com as pálpebras corretamente ajustadas.
- A coloração dos olhos deve ser escura. O avaliador deve observar cuidadosamente cães que apresentem os olhos escuros com uma auréola amarelada ao redor. Deve considerar a possibilidade de Ter sido utilizado um dilatador de pupila no cão devido a coloração incorreta. Este é um artifício bastante utilizado na cinofilia brasileira. Nunca esqueça que o padrão desqualifica os olhos amarelos, portanto se são claros é falta grave.
- Pálpebras caídas prejudicam muito a expressão do cão. Geralmente é comum em cães que apresentam a pela da cabeça em excesso, muito grossa ou muito solta.

b) Stop;
- O Padrão pede bem pronunciado mas não diz que deve formar um ângulo de 90 graus. Deve-se observar cuidadosamente stops excessivos ou pouco pronunciados.

c) Orelhas:
- Devem ser de tamanho médio, quando em atenção, a borda interna deve ficar colada às faces. Orelhas longas dão uma expressão de um Hound pois o cão tem dificuldades para armá-las corretamente.
- Devem estar em harmonia com a linha superior do crânio de forma que, quando visto de frente, com o cão em atenção, dão a impressão de um crânio bem mais largo. Formam uma curva suave com a linha do crânio. Se lhe parecer que o crânio é reto, é certo que as orelhas estão inseridas um pouco altas.
- Orelhas inseridas altas geralmente apresentam as pontas levemente curvadas para fora e na parte mais interna da inserção no topo do crânio, apresentam dois pequenos tufos de pêlos apontando para cima.
- Orelhas de inserção baixa são difíceis de serem armadas corretamente e dão uma expressão de cão de caça (hound).
- Observe que algumas vezes, embora o tamanho e a colocação estejam corretos, a cartilagem é grossa demais e gera o mesmo defeito de porte incorreto.

d) Arcos Zigomáticos
- Os zigomáticos determinam se o cão tem mais ou menos “bochecha”. Mais zigomático dá uma conformação mais arredondada ao conjunto da cabeça quando visto de frente.
- É indesejável cabeças que, mesmo apresentando bons zigomáticos, tem uma aparência quadrada quando vista de frente. É fácil de identificar já que o crânio parece um cubo e o focinho parece outro cubo encaixado neste.
- A função de zigomáticos bem pronunciados é de maior potência à mordida e maior firmeza.
- Uma função secundária de zigomáticos bem pronunciados é dar uma conformação tigróide ao conjunto total da cabeça, quando visto de frente.

e) O Focinho
- Deve ser largo quando visto de cima e profundo quando visto de perfil.
- É importante uma mandíbula poderosa e uma cana nasal reta. Mandíbulas fracas ou afinadas são altamente indesejáveis.
- Visto de perfil, a linha frontal do focinho não pode ser chanfrada. Ela desce quase reta, formando um conjunto poderoso

f) A Dentição

- A dentição do filhote são 28 dentes de leite
- A dentição do adulto é de 42 dentes, Incisivos (6 inferiores e 6 superiores), Caninos (2 superiores e 2 inferiores), Premolares (8 Superiores e 8 Inferiores) e Molares ( 4 superiores e 6 inferiores).
- Sabe-se de casos que dentes definitivos só apareceram aos 15 meses de vida do cão, portanto antes de descartar um cão por falta dentária, sugiro que você realize uma radiografia para checar com certeza se realmente é uma falta ou se está incluso.
- Dentes inclusos, em certos casos, podem vir a sair com uma pequena ajuda do veterinário. Em exposições, radiografias ou laudos de veterinários não são aceitos como prova.



g) A Mordedura
- A Mordedura deve ser em tesoura.
- A chamada Tesoura apertada ou muito apertada só deve ser levada em conta em cães com idade inferior à 18 meses. Nestes casos existe uma boa chance de que teremos uma mordedura em Torquês na idade adulta (após os 2 anos). Nestes casos o avaliador deve ser cuidadoso ao resultado do cão na exposição.
- A Técnica utilizada pelos alemães ao verificar uma mordedura duvidosa é passar a unha de cima para baixo, partindo dos incisivos superiores na direção dos inferiores. Se a unha não trancar ou for impedida de continuar seu caminho até os incisivos inferiores, considera-se Tesoura, se ocorrer uma interrupção, trancando em algum dente, considera-se Torquês.


10) O Pescoço

O Pescoço do Rottweiler é de comprimento médio e poderoso. Quando em movimento a cabeça e o pescoço são portados quase horizontalmente. Quando em parado estão levemente para cima.
Cabeça portada levantada no movimento é considerado falta e indesejável.
É muito importante a harmonia do conjunto Cabeça, pescoço e corpo. Cães que parecem ser só cabeça devem ser penalizados.
Na avaliação, sempre que se tiver em dúvida entre um pescoço muito longo e um muito curto, deve-se sempre penalizar mais ao longo pois este vai diretamente de encontro ao tipo do Rottweiler que deve ser de aparência compacta.
Barbelas e peles soltas no pescoço são indesejáveis. Ao avaliar deve-se observar se aparentes peles soltas não são o resultado da colocação incorreta do enforcador por parte do apresentador do cão. Só se devem considerar barbelas e peles soltas quando o enforcador apresentar-se solto de forma natural. Assim como o apresentador poderá erroneamente gerar barbelas ou papadas, poderá também utilizar-se do enforcador para escondê-las.



11) Linha Dorsal

É dividida em Cernelha, Dorso, Lombo e Garupa

a) Cernelha
É a Crista superior da Homoplata. Quanto numa parada natural, mostra-se como o ponto mais
alto da Linha Dorsal.

b) Dorso
Vai da Cernelha até o final das costelas. Deve ser curto e reto. Em movimento deve se comportar
Firme sem oscilações horizontais. Dorso longo significará mais desgaste de energia para a transmissão da propulsão dos anteriores para os posteriores. Também vai gerar mais desgaste físico em função das oscilações horizontais. Um dorso muito longo geralmente vai apresentar-se cedido (selado). Se é curto e assim mesmo selado, então a falta é de maior gravidade ainda.

c) Lombo
Inicia-se no final do Dorso e vai até o início da Garupa (Ponta do Íleo). Deve ser curto, largo
quando visto de cima e profundo quando visto lateralmente. É exatamente o comprimento e a profundidade do lombo que irão determinar se a linha inferior do Rottweiler é correta.

d) Garupa
A Garupa inicia-se na ponta do Íleo e vai até a ponta do Ísquio. Esta é um dos pontos que vai ser
realmente afetado pelo novo padrão de cauda Íntegra. Desde já os avaliadores devem começar a observar cuidadosamente as garupas de nossos cães.
O Tamanho deve ser médio (deverá ficar um pouco mais longa). A inclinação em relação à vertical deve ser entre 20 e 30 graus em relação à horizontal (acredito que com uma garupa mais longa não teremos necessidade de maior inclinação). Observe que uma maior inclinação da garupa, sendo esta um pouco mais comprida, vai carpear o lombo e nos dar uma linha dorsal semelhante à do Pastor Alemão. Este tipo de linha dorsal não é desejável de acordo com os árbitros alemães e deve ser fortemente penalizada.
Quando vista de cima a garupa deve ser larga acompanhando frente e costelas. Não deve apresentar-se visivelmente mais estreita que a frente do cão.
É importante observar que o comprimento da Garupa e a sua Largura são as características que mais influem no volume de musculatura do Trem Posterior.

12) O Tronco

O Tronco inclui todas as partes entre a Coluna Cervical e o Osso do Peito ou Esterno.
Esta caixa tem como objetivo proteger os órgãos internos mais importantes.
a) Costelas – Como o próprio padrão oficial diz, devem ser bem arqueadas, o que significa dizer
que o formato, visto de frente nos dá a idéia de que falta um pouquinho de profundidade de peito ao cão (se o ângulo de ombro e escápula forem corretos). Quando pobremente arqueadas geralmente os cotovelos se colocam para dentro e os pés, vistos de frente, apresentam-se para fora (falta chamada de frente francesa). A maioria dos cães jovens com idade inferior aos 24 meses apresentam esta falta, devido não Ter atingido a maturidade ainda. Quando as costelas são excessivamente arqueadas (Barril) os cotovelos são expulsos para fora e os pés se colocam para dentro, facilmente visível quando se vê o cão movimentando visto de frente.
b) Peito - Quando visto de lado o peito desce até a linha do cotovelo ou levemente acima desta.
Como dizem os alemães, o Rottweiler deita em cima dos cotovelos e não do peito. É importante salientar que o avaliador deve sempre Ter em mente que cães jovens ainda não apresentam o peito e antepeito corretamente desenvolvidos. Como resultado um percentual bastante alto destes apresentará pouca profundidade de peito e, visto de frente, os pés apontam levemente para fora. É consenso geral que se deve ser rigoroso neste tipo de falta somente quando a idade é acima de, pelo menos, 30 meses.
c) Antepeito é a parte anterior do peito que inicia no pescoço e vai até a perna. Deve ser bem desenvolvido, ou seja, quando visto de lado destaca-se claramente à frente da perna. Um antepeito bem desenvolvido denota boa colocação de ombros e escápula, além do trem anterior, como um todo, estar bem posicionado.

13) A Movimentação



Os posteriores são o motor propulsor do cão, originam o movimento que, carregado pela Linha Dorsal chega aos anteriores que são responsáveis pelo peso e direção.
Como saltar, trotar, galopar, mudanças bruscas de direção e velocidade são gerados por músculos que devem ser muito bem desenvolvidos, é necessária uma ossatura larga e poderosa nos membros para permitir a aderência de massa muscular suficiente.

a) Trem Anterior
Consiste em Omoplata ou Escápula, Úmero ou Osso do Ombro, Conjunto Rádio e Ulna ou perna
propriamente dita, Metacarpo e Pé.
a.1) Omoplata ou escápula – Esta liga-se ao tronco do cão através de fortes músculos, tendões e ligamentos. Para um bom alcance de passada faz-se necessário que a Omoplata tenha um ângulo próximo de 45º em relação à linha dorsal.
a.2) Úmero – Este forma com a Omoplata a articulação chamada Escápulo-Umeral ou Articulação do Ombro. O ângulo ideal entre esses dois ossos situa-se entre 95 e 105 graus. Quando o Trem Anterior está bem posicionado, a Omoplata está bem angulada e o ângulo escápulo-umeral está correto, observa-se um movimento dos anteriores harmônico e de bom alcance.
a.3) Conjunto Rádio e Ulna – Chamado simplesmente perna. Deve apresentar ossatura larga e poderosa, sendo reta e formando uma perpendicular com o solo.
a.4) Metacarpo – Forma um ângulo de aproximadamente 20º com a perna. É o sistema de amortecedores do Trem Anterior. Quando saltando, trotando, galopando em variadas velocidades e direções, é o Metacarpo que suporta a maioria dos impactos com o solo. Está aí a razão para Metacarpos poderosos e firmes. Quando são retos, seguindo a perna (escarpados), não absorvem corretamente o impacto e o cão se cansa muito cedo além de mostrar pouca vontade já que o movimento em excesso causa-lhe dor. Quando cedidos ou muito angulados, a troca de direção e a firmeza do movimento são prejudicados devido ao peso do cão.
a.5) Os Pés – Devem ser fortes apresentando dedos bem arqueados (pés de gato). Pés chatos e/ou espalmados são altamente indesejáveis. O avaliador deve Ter em mente que algumas vezes a aparente falta pode ser o resultado de carência de determinada vitamina na alimentação ou excesso de peso do cão, neste caso o Metacarpo apresenta-se cedido também. Pés abertos e/ou dedos não arqueados e um Metacarpo normalmente colocado devem ser penalizados sempre.
É importante lembrar que, a chamada Frente Francesa sempre é avaliada como falta mas, dependendo de como se apresenta pode ser considerada leve até bastante séria. Levemente penalizada é aquela que, ao olhar-se de frente para o cão, os pés apresentam-se para fora mas as pernas estão corretamente posicionadas. Esta geralmente é originária de alguma deficiência no processo evolutivo do cão como peso em excesso, dieta pobre em sais minerais, pisos lisos etc. Séria é aquela que vendo-se de frente, os pés apontam para fora e a perna também (o Tan das partes internas da perna aparecem na frente de forma anormal). Neste caso é o resultado de problemas no Trem Anterior e/ou Caixa Torácica ( o arqueamento incorreto de costelas é geralmente o maior causador).
a.6) Função – No seu conjunto o Trem Anterior suporta o peso, direciona o corpo, quebra a força e amortece os impactos gerados pelo Trem Posterior. O Aproveitamento da propulsão dependerá do equilíbrio correto do Anterior.
- Omoplata mal colocada – pouco alcance
- Ângulo de Ombro pobre – pouco alcance (aparente falta de profundidade de peito).
- Ângulo de Ombro excessivo – pouco alcance, cão muito próximo do solo. (aparente excesso de profundidade de peito).
- Trem Anterior projetado para frente no seu total – dificuldades para iniciar o movimento e porte muito baixo da cabeça (pescoço parece muito curto).
- Trem anterior projetado para trás – dificuldades de manter-se bem plantado no solo e cabeça portada alta quando em movimento ( pescoço parece longo).
- Cotovelos soltos – dificuldades em mudanças de direção e controle do corpo quando em velocidade.
- Metacarpo escarpado – Amortecimento pobre a impactos

É importante salientar que algumas destas faltas são na verdade resultado de um conjunto de fatores incluindo todos os elementos que formam o conjunto.

b) Trem Posterior
Consiste em Garupa (Osso Superior chamado Ilíaco, Osso Médio chamado Sacro e o Osso
Inferior chamado Ísquio), Coxa (Fêmur), Perna (Tíbia e Fíbula), Jarretes, Metatarso e Pé. As principais articulações são: Coxo-Femoral, Joelho e Jarrete.

b.1) Função – O Conjunto posterior inicia todos os movimentos. A musculatura força a abertura dos ângulos das articulações, empurrando para trás e o corpo movimenta-se para a frente. Se ângulos, tamanho dos ossos, largura dos ossos estiverem corretos, haverá musculatura suficiente para gerar uma força poderosa e um movimento fácil e pouco cansativo para o cão.

b.2) Em Parado – Podemos distinguir três posições do Trem Posterior quando o cão realiza uma parada natural:
Posição Um – Pés embaixo do corpo. Ângulos Pobres, falta firmeza e equilíbrio, pouca propulsão.
Posição Dois – Pés atrás do corpo. Cão cambaleante em movimento, parada com as pernas muito abertas e passos também muito abertos, geralmente relação pobre entre o comprimento dos ossos (Fêmur e Tíbia).
Posição Três – Pés um pouco para trás do corpo – É a posição mais favorável, com melhor relação entre Fêmur e Tíbia (50-50). Quando os jarretes estão na vertical, uma linha traçada da ponta do Ísquio até o solo, atinge exatamente na ponta do Pé.
OBS: Isto é o que se esperava do nosso Rottweiler até agora mas, com as mudanças que irão ocorrer na garupa, devido à cauda e a crescente tendência dos Árbitros Alemães de valorizar os cães mais bem angulados, os posteriores estão cada vez mais para trás. O Avaliador deve procurar Ter em mente sempre que nosso Rottweiler está mudando lentamente mas seguramente. Cães bem angulados devem ser valorizados na medida de que não existam exageros.

b.3) O Íleo – Esse osso, assim como a omoplata, deve ser longo e bem angulado. Se muito curto, as pernas estarão posicionadas muito à frente, embaixo do corpo. Neste caso temos passadas curtas e a força despendida não é aproveitada. Perda de resistência.
Se estiver muito na horizontal, o cão perde firmeza quando em parado. Quando bem construído, forma um ângulo de 45º com a horizontal.

b.4) Garupa
O Íleo, o Sacro e o Ísquio formam o conjunto da garupa. Se traçarmos um linha reta desde a ponta do Íleo à ponta do Ísquio teremos um ângulo entre 20º a 30º com a horizontal. Observando-se externamente, o ângulo aparente da garupa é ao redor de 10 até 20º no máximo.
Se, ao observarmos o cão, o ponto mais alto da garupa estiver acima do mais alto da cernelha, dizemos que este cão é Sobreconstruído.
Este conjunto será o mais afetado em função da cauda. Vale lembrar que, quando não se tinha a presença da cauda, vários cães com garupas incorretas passavam desapercebidos em função de julgamentos por árbitros não criadores.
Lembre-se:
i) Garupa plana leva a uma cauda incorreta, portada em cima do lombo.
ii) Garupa muito angulada levará a uma cauda portada como a de um Pastor Alemão (Diga-se de passagem que, na minha modesta opinião, este será o nosso futuro).
iii) O Porte da cauda, da forma que o padrão pede, exigirá uma garupa um pouco mais longa que a atual e um pouquinho mais angulada.

b.5) Coxa
Deve ser moderadamente longa, larga e com muita musculatura. Quando vista lateralmente, deve ser larga e poderosa. Para tal é necessário um conjunto da garupa correto. Coxas finas, pobres em musculatura significam um conjunto incorreto.
Vistas por trás devem aparentar forte musculatura. Coxas finas vistas por trás denotam uma garupa estreita, fato bastante indesejável.

b.6) Perna
É o conjunto Tíbia e Fíbula. Deve apresentar musculatura poderosa e articula-se com a jarrete de forma bem angulada.

b.7) Metatarso e Pé
Devem ser retos e ergots não devem estar presentes. Os pés, como na frente, devem ser bem arqueados, podendo ser um pouco mais longo que os anteriores.

b.8) Articulação Coxo-Femoral
De todas as articulações do cão, esta é a que suporta maior esforço. Com a seleção de cães mais e mais angulados, tivemos o surgimento da chamada Displasia Coxo-Femoral, que é um mal genético só sendo controlado através da eliminação da criação dos cães que o apresentem.
Filhotes muito pesados, exercícios forçados em idade muito jovem, pisos lisos, subir e descer escadas quando filhotes podem gerar o mal, que neste caso poderia ser chamado de adquirido, embora sendo adquirido ou não, estes cães não deverão acasalar.
A Radiografia é a única forma de se detectar o mal.


b.9) Articulação do Joelho
Esta dá origem ao movimento.
Quando é torcida para fora o cão apresenta o que chamamos Jarrete de Vaca. Geralmente resultado de um fêmur muito longo ou garupa muito angulada.
Quando torcida para dentro, apresenta o que chamamos Pernas em Barril. O cão, em movimento visto por trás, expulsa os jarretes para fora.
Importante Observar que, na medida em que a velocidade aumenta, o cão aproxima corretamente os jarretes. Estes não devem cruzar mas sim ficarem bem próximos conservando o paralelismo. Nos anteriores também ocorre o mesmo.
Cães que apresentam as pernas abertas durante o movimento terão dificuldades em mudanças de direção.
Vale lembrar que não são poucos os árbitros que vimos penalizarem cães que aproximam corretamente os jarretes, dizendo que estes seriam o defeito que chamamos Jarretes de Vaca (Ponta do jarrete aponta para dentro e os pés apontam para fora do corpo).

CONCLUSÃO
Qualquer desvio exagerado do Padrão Oficial, sempre trará como resultado, problemas na função do cão.
Ao avaliar-se um Rottweiler devemos começar sempre desta forma:

1º) TIPO – É ou não um Rottweiler? É ou não um(a) macho(fêmea)?
2º) TEMPERAMENTO – Apresenta-se vivo e alerta? Demonstra vontade de agradar ao condutor? Movimenta-se com desenvoltura, alegre e disposto? Demonstra segurança e não tenta agredir tudo e todos à sua volta?
3º) TIPO FÍSICO – Tem aparência compacta? A ossatura realmente é poderosa? As costelas são bem arqueadas? A cabeça é poderosa? Os Arcos Zigomáticos são bem pronunciados? O lombo é curto? A garupa é larga e poderosa? O Stop é bem pronunciado? As marcações estão bem definidas e de cor correta? Os olhos são escuros? A cor da boca é preta?
4º) ESTRUTURA – A colocação, ângulos e proporções de anteriores e posteriores são corretos? O dorso é firme? Os aprumos são corretos? A movimentação é correta? Etc.

É claro que, antes de mais nada, o cão não deve apresentar as faltas chamadas desqualificantes, segundo o Padrão Oficial:
1) Falta de qualquer dente
2) Prognatismo ou retrognatismo
3) Pelagem visivelmente longa
4) Falta de um ou os dois testículos
5) Olhos Amarelos
6) Qualquer cor que não o preto e tan.
7) Caracteres reversos, machos afeminados ou fêmeas masculinizadas.
8) Covardes, medo de tiro, agressivos demais (incontroláveis).
9) Entropia ou Ectropia
10) Olhos de cores diferentes


O PRESENTE PADRÃO COMENTADO DEVE SER ENCARADO COMO O RESULTADO DAS MINHAS EXPERIÊNCIAS COM A RAÇA E A MINHA VISÃO DE COMO O NOSSO ROTTWEILER DEVE SER JULGADO. SOLICITO AO LEITOR QUE, NOS PARÁGRAFOS QUE DOU MINHA OPINIÃO PESSOAL, REFLITA Á RESPEITO E VENDO QUALQUER INCOERÊNCIA DE MINHA PARTE, POR FAVOR REMETA SEUS COMENTÁRIOS DIRETAMENTE PARA augusto@rottweiler.com.br QUE PROCURAREI EFETUAR AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS.
LONGE DE AFIRMAR QUE ESTA É A VERDADE ABSOLUTA, PREFIRO ENCARAR ESTA MATÉRIA COMO UM OBJETO DE DISCUSSÕES OBJETIVANDO O APRIMORAMENTO DOS CONHECIMENTOS DE TODOS NÓS.


Pit Bull

 
O American Pit Bull Terrier foi uma raça desenvolvida no começo do século XIX na Europa pelos ingleses. O primeiro Pit Bull surgiu do cruzamento do antigo Bulldog Inglês com o já extinto Terrier Inglês (muito assemelhado com o atual Jack Russel Terrier), com muita agilidade e força física. Selecionado por sua força e combate, o Pit Bull foi levado para a região Oeste dos Estados Unidos, onde começou a ser desenvolvida a raça com mais intensidade no formato atual. A partir daí eles passaram a ser usados em esportes sangrentos, inicialmente lutas com ursos ou touros e depois lutas somente entre cães. 

Em 1835, com a proibição das rinhas, tiveram que fazer uma nova seleção de cães retirando da reprodução os agressivos e selecionando os exemplares com temperamento equilibrado. Em 1898 o United Kennel Club (UKC) reconheceu o primeiro exemplar da raça e em 1909 foi fundado nos Estados Unidos a ADBA (American Dog Breeders Association), uma associação exclusiva de criadores da raça Pit Bull. Ambas na medida do possível tentam manter o Pit Bull no formato original com a incomparável determinação (Gameness) que é uma das principais características da raça, seguido de força muscular, agilidade e resistência. Sua força é desenvolvida tanto para deslocamentos horizontais como corridas, quanto verticais como saltos e escaladas em árvores. Possui grande resistência orgânica e raramente fica doente. É capaz de correr durante muito tempo sem se cansar e é tão determinado que quando tem uma tarefa a cumprir raramente desiste. Quanto ao temperamento, é um cão inteligente, fiel ao dono e dócil quando bem tratado por quem o adquire. Para adquirir um exemplar desta raça, o novo dono deve saber de início que por ser um cão atleta nato, necessita de bastante exercício, devendo ser treinado e socializado desde filhote. Quando confinado em um espaço muito pequeno nasce a depressão de isolamento que pode gerar problemas no temperamento do cão. O temperamento de qualquer cão divide-se em dois tópicos, o instinto que é a aptidão do cão para algumas funções como caçar, pastoreio, guarda, etc e o comportamento que são as atitudes de personalidade dele que são adquiridas no meio onde ele vive. Portanto deve-se saber que o Pit Bull tem o instinto para atividades de resistência (esportes por ex.), usado erroneamente por pessoas cruéis naquela época em rinhas; e caça de pequenos animais herdados de seus ancestrais terriers. Muitas vezes a culpa de um cão ficar agressivo é do próprio dono que não sabe lidar com o animal, o ser vivo que convive com ele dentro de casa. Assim, quem leva um pit para apartamento, já deve se preparar para incluir pelo menos 1 hora diária de passeios com exercícios. Hoje o Pit Bull pode se adaptar a qualquer atividade sadia que não seja a rinha, como por exemplo os esportes radicais, provas de trabalho com tração, Agility e até as exposições de beleza. A rinha é classificada como Crime de crueldade aos animais (art. 32 da Lei 9.605/98) com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa. 

Padões da Raça 
 
Existem 2 padrões normalmente utilizados pelos clubes cinófilos no Brasil, o da ADBA (American Dog Breeders Association), que é uma associação americana especializada na raça American Pit Bull Terrier e que surgiu em setembro de 1909 e o da UKC (United Kennel Club) que é um clube para todas as raças e que foi o primeiro a reconhecer a raça American Pit Bull Terrier nos Estados Unidos em 1898. O Pit Bull Club do Brasil trabalha com o padrão da ADBA. Veja abaixo os dois padrões traduzidos na íntegra:

ADBA

INTRODUÇÃO: A experiência com atletas, cães, cavalos, gado, porcos e galinhas indica que para tudo que vive e respira existe um exército de "experts" para lhe dizer como deve ser o aspecto daquela criatura em particular. Muitos desses "experts" aparentam não possuir a capacidade para quantitativamente distinguir um atributo físico de outro. Muitos começam com um animal que eles gostam e constroem um padrão para enquadrá-lo, mas alguns têm uma percepção totalmente distorcida sobre quais dimensões físicas trabalham melhor. As pessoas cujas opiniões sobre conformação têm passado pelo teste dos anos são, sem exceção, profissionais que ganham dinheiro com os animais. Um vaqueiro experiente é capaz de selecionar dez dentre duzentas vacas leiteiras baseando-se em sua conformação, assim como aqueles ligados a cavalos sabem que aqueles com certas características dificilmente cruzam a linha de chegada em primeiro. Profissionais buscam animais aptos a desempenhar uma tarefa. Amadores, justamente porque não têm como testar suas teorias, apenas alimentam suas imaginações. O pit bull foi desenvolvido no passado para vencer seu oponente num combate. Sua conformação deve, então, ser baseada na tarefa que ele deveria desempenhar. Desta forma, o padrão de conformação não pode ser baseado naquilo que alguém pensa que seja a aparência de um cão de combate; deve ser baseado nos atributos físicos apresentados por cães vencedores. O mundo mudou e com ele mudaram os padrões sociais, éticos, morais e legais.

Não sendo mais admissível que brigas de cães ainda ocorram no mundo de hoje, é de se esperar que, à vista do acima exposto, a aparência da raça vá se transformando até que pouca semelhança guarde com os guerreiros de outrora. Para que as gerações futuras possam conhecer a estrutura autêntica do mais extraordinário animal que o homem já criou, foi escrito este padrão, tendo como premissa que a conformação deve refletir o ideal para o emprego do animal.

CONFORMAÇÃO: Primeiro, olhe para o perfil global do cão. O ideal é que ele pareça quadrado quando visto pelos lados. Isto é, a distância do ombro até a ponta dos quadris é aproximadamente igual à distância do topo do ombro ao chão. Este cão terá uma postura altiva e terá o máximo de alavanca para seu peso.Isto significa que, numa posição normal de "stay", com o jarrete ligeiramente atrás dos quadris, a base do cão (distância entre os pés) será ligeiramente maior do que sua altura. Utilizando os quadris e os ombros como guias evita que o observador seja enganado pela forma como o cão esteja em "stay". A proporção peso/altura é crítica. Como os cães entram em combate com pesos idênticos, quanto maior for o cão naquele peso, maiores suas chances. Daí temos que cães atarracados, com corpos alongados, ombros pesados e pernas grossas usualmente perdem para oponentes mais altos e esguios. A natureza normalmente dota um cão alto e esguio com um pescoço mais longo. A prática já comprovou ser esta uma grande vantagem, por permitir que este cão alcance partes importantes de seu oponente antes que este faça sua "pegada".

O pescoço deve ser fortemente musculoso desde a base do crânio. Em segundo lugar, observe sua traseira. Esta é o propulsor de qualquer quadrúpede. Oitenta por cento do trabalho de um cão de combate é executado pelos quadris e patas traseiras. Uma garupa longa e descendente é da maior importância, pois seu comprimento é o que permite que o fêmur funcione como uma alavanca. Esta garupa longa dá ao cão um aspecto ligeiramente carpeado - daí o tão comentado porte baixo da cauda. A pelve e os posteriores devem ser largos, proporcionando uma ampla superfície para inserção dos glúteos e dos biceps femoris - os principais propulsores desta máquina. O fêmur deve ser menor do que a tíbia. Isto significa que a articulação do joelho deverá ficar no terço superior dos membros posteriores. Não é difícil encontrarmos cães com joelho baixo. Via de regra, eles possuem uma musculatura mais impressionante por causa do biceps femoris maior, mas são supreendentemente fracos e lentos por causa da perda de alavanca causada pelo fêmur mais longo. Um fêmur mais longo que a tíbia usualmente proporciona uma boa angulação de joelhos, o que por sua vez leva a uma boa angulação de jarretes. Este último é um aspecto crítico da "wrestling ability". Quando um cão é empurrado para trás, ele precisa se basear na elasticidade naturalmente proporcionada por sua angulação para controlar seu movimento.

Cães sem angulação lutarão bem enquanto sua força muscular puder sustentá-los, mas tão logo seus membros posteriores se cansem, perderão sua capacidade de combater. Por fim, observe seus anteriores. O cão deve possuir um toráx profundo, com costelas bem arqueadas acima, mas estreitando para baixo na direção do esterno. Profunda e elíptica, quase estreita mesmo, é preferível ao formato arredondado como um barril. A caixa toráxica aloja os pulmões, que são bombas e não tanques de armazenamento. As costelas são como foles. Sua eficiência está relacionada com a diferença de volume entre a contração e a expansão. Um cão que possua a caixa toráxica como um barril, além de carregar mais peso para sua altura, tem uma bomba de ar de baixa eficiência; precisa respirar mais vezes para conseguir o mesmo volume de ar. A profundidade da caixa toráxica proporciona mais espaço para pulmões maiores. Os ombros devem ser ligeiramente mais largos do que a caixa toráxica na altura da oitava costela. Ombros muito estreitos não suportam uma musculatura adequada, mas ombros muito largos tornam o cão lento e adicionam peso desnecessário. A escápula deve ser larga e achatada, fazendo um ângulo de 45o ou menos com o chão. O úmero deve estar em um ângulo idêntico na direçãp oposta e ser longo o suficiente para que os cotovelos fiquem abaixo da base da caixa toráxica., Os úmeros devem estar quase paralelos à coluna vertebral e os cotovelos juntos do corpo, não para fora como num bulldogue inglês. Este tipo de ombro é mais facilmente deslocado e quebrado.

Os antebraços devem ser apenas ligeiramente mais longos do que os úmeros, robustos e sólidos - aproximadamente o dobro da grossura dos metatarsos dos jarretes. As patas dianteiras e os ombros são severamente castigadas em combate e sua robustez é uma grande vantagem. A relação entre as patas dianteiras e traseiras deve ser, à primeira vista, de uma forte dianteira e uma traseira delicada. Isto se deve ao fato de que, em um cão atlético, os jarretes e a parte inferior da tíbia devem ser leves e flexíveis. As patas dianteiras devem ser pesadas e de aparência sólida. Contudo, o observador experiente irá observar a pelve larga, o traseiro e o fêmur poderoso, componentes que proporcionam um posterior mais musculoso. A cabeça varia mais no pit bull moderno do que qualquer outra parte do corpo, possivelmente porque sua conformação é o que menos tem a ver com sua performance. Porém, certos atributos que parecem ser vantajosos. Em primeiro lugar, seu tamanho. Uma cabeça muito grande apenas carrega mais peso e aumenta as chances de Ter de lutar com um cão mais pesado. Uma cabeça muito pequena é facilmente castigada por um nose fighter e também muito facilmente sacudida por um ear fighter. Já num cão bem proporcionado, a cabeça parece ter cerca de 2/3 da largura dos ombros e ser cerca de 25% mais larga nas bochechas do que no pescoço na base do crânio; a distância do occipital até o stop deve ser quase igual à distância do stop à ponta do focinho.

O encontro do crânio com o focinho ("bridge of the nose") deve ser bem desenvolvido, o que torna a área diretamente sob os olhos consideravelmente mais larga do que a cabeça na base das orelhas.. A profundidade do topo do crânio à base da mandíbula é importante. A mandíbula é fechada pelo músculo fossa-temporal exercendo pressão no processo coronóide. Quanto mais profunda for a cabeça neste ponto, isto é, entre o arco zigomático e o processo angular na base da mandíbula, maiores serão as chances de que o cão possua maior poder de alavanca para fechar a mandíbula e mantê-la fechada. Um focinho compacto e mandíbulas bem desenvolvidas não têm muita relação com potência da mordedura, mas suportam melhor o castigo em combate. Cães com lábios pendentes ficam continuamente prendendo os lábios nos caninos (fanging), o que é uma grande desvantagem para eles. Os dentes devem se encontrar na frente, mas o mais importante é que os caninos devem trabalhar bem ajustados, os superiores por trás dos inferiores, quando a boca se fecha. Os olhos são amendoados quando vistos pela frente. No geral, tal cabeça possuirá o formato de uma cunha quando vista pelo topo ou de perfil, redonda quando vista pela frente. A pele deve ser grossa e solta, mas não apresentar dobras. Deve parecer estar bem estirada, exceto em torno do pescoço e do peito. Aqui a pele deve ser solta o suficiente para apresentar pregas verticais mesmo num cão bem condicionado (atenção: NÃO é barbela!).

O porte da cauda é o mais importante. Ele deve ser baixo. Seu comprimento deve ser até logo acima da ponta do jarrete, grossa na base e afinando para a ponta e deve pender como a manopla de uma bomba quando o cão está relaxado. Os pés devem ser pequenos e altos (pés de gato). A movimentação do cão deve ser leve e elástica. A maior parte do que foi descrito acima se refere às características ósseas do cão. Quando olhamos para sua musculatura do ponto de vista do criador, é muito mais importante olhar para as características genéticas do que para a aparência obtida pelo condicionamento. Um cão geneticamente poderoso pode ser um vencedor mesmo nas mãos de um treinador inepto, mas um cão geneticamente fraco precisa de um bom handler para vencer.

O condicionamento não pode fazer muito por ele. Pense nos ossos como alavancas, tendo as juntas como fulcro e os músculos como a fonte de força. Os músculos devem ser longos. Músculos curtos podem ser mais impressionantes, mas não são atléticos. A potência de um músculo reside em sua capacidade de contração; quanto maior a diferença entre o relaxamento e a contração, maior sua potência. A pelagem pode ser de qualquer cor ou combinação de cores e deve ser curta e áspera. O brilho da pelagem usualmente reflete a saúde do cão, o que é importante para o atlético APBT. Acima de tudo, o APBT é um atleta completo. Sua constituição deve ser apta a proporcionar velocidade, força, agilidade e energia física, mental e emocional para suportar atividades extenuantes por longo tempo. Ele deve ser equilibrado em todas as direções; o exagero de uma característica vai roubar alguma coisa de outra. .

O PADRÃO OFICIAL REVISADO, SEGUNDO A UKC AMERICAN PIT BULL TERRIER - PADRÃO OFICIAL U.K.C. Revisado em 1 de outubro de 2.000 Tradução: Agnes Buchwald / Presidente do Kennel Club Paulista


APARÊNCIA GERAL: O American Pit Bull Terrier é um cão de porte médio, de constituição sólida, pelagem curta, com uma musculatura bem definida. Esta raça é poderosa e atlética. O corpo é levemente mais longo que alto, sendo que as fêmeas podem ser algo mais longas que os machos. O comprimento das pernas dianteiras (medidas da ponta do cotovelo ao chão) é aproximadamente igual 'a metade da altura do cão a partir da cernelha. A cabeça é de comprimento médio, com o crânio chato e o focinho largo e profundo. As orelhas são de tamanho pequeno para médio, inseridas altas e podem ser naturais ou cortadas (lembrando que no Brasil está proibido o corte de orelhas). A cauda relativamente curta é inserida baixa, grossa na base e afilando-se em direção da ponta. O American Pit Bull Terrier se apresenta em todas as cores e marcações. A raça combina resistência e atleticidade com graça e agilidade e nunca deve ter aparência desajeitada com musculatura saliente, ossos finos ou pernalta.

CARACTERÍSTICAS: As características essenciais do APBT são a resistência, autoconfiança e a alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pelo fato que a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem obediência aos seus cães. A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto uma boa cerca é necessária para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isto é extremamente indesejável. A raça se sai muito bem em eventos performáticos por seu alto grau de inteligência e sua vontade de trabalhar. O American Pit Bull Terrier sempre foi capaz de executar uma grande variedade de trabalhos, portanto, exageros ou faltas devem ser penalizados na proporção do quanto podem interferir na versatilidade do cão.

CABEÇA: A cabeça do APBT é singular e é um elemento chave quanto ao tipo da raça. A cabeça é grande e larga, oferecendo uma impressão de grande poder, mas não deve ser desproporcional ao tamanho do corpo. Vista de frente, a cabeça tem o formato de uma cunha rústica, larga. Quando vista de lado, o crânio e o focinho são paralelos entre si, unidos por um stop bem definido e moderadamente fundo. Os arcos supra orbitais sobre os olhos são bem definidos mas não pronunciados. A cabeça é bem cinzelada, unindo resistência, elegância, caráter.

CRÂNIO: O crânio é largo, plano ou levemente arredondado, profundo e largo entre as orelhas. Visto de cima, o crânio vai afilando levemente em direção ao stop. Existe um sulco mediano profundo que vai diminuindo de profundidade do stop ao ocipital. Os músculos das bochechas são proeminentes sem presença de rugas. Quando o cão está se concentrando formam-se rugas na sua testa, o que oferece ao APBT sua expressão singular.

FOCINHO: O focinho é largo, profundo com um afilamento muito suave indo do stop para o nariz com uma ligeira separação debaixo dos olhos. O focinho é mais curto do que o comprimento do crânio, com uma proporção de aproximadamente 2 para 3. O dosro do focinho é reto. A mandíbula inferior é bem desenvolvida, larga e profunda. Os lábios são secos e bem ajustados. Faltas: focinho pontudo, comissuras labiais pendentes, mandíbula inferior fraca.

DENTES: O APBT tem a dentição completa com dentes bem nivelados e brancos, encontrando-se numa mordedura em tesoura. Falta: mordedura em torquês. Faltas sérias: mordedura com prognatismo ou enognatismo, mandíbula torcida, falta de dente (isto não se aplica a um dente perdido ou removido por um veterinário).

NARIZ: O nariz é grande, com narinas largas e bem abertas. O nariz pode ser de qualquer cor.

OLHOS: Os olhos são de tamanho médio, redondos ou amendoados, inseridos bem afastados entre si, profundos no crânio. Todas as cores são igualmente aceitáveis, exceto o azul. Olhos azuis são falta séria. A terceira pálpebra não deve ser aparente. Falta séria: Olhos esbugalhados, olhos de cores diferentes, olhos azuis.

ORELHAS: As orelhas são inseridas altas e podem ou não ser operadas, sem preferência. Se forem deixadas ao natural, as semi eretas ou em rosa são preferíveis. Orelhas pontiagudas, achatadas (deitadas) no crânio ou largas não são desejáveis.

PESCOÇO: O pescoço é de comprimento moderado, musculoso. Apresenta uma ligeira curvatura ou arco na crista. O pescoço vai alargando gradualmente conforme vai descendo do crânio até o ponto em que se junta com os ombros bem angulados. A pele no pescoço é bem ajustada, sem pele solta formando barbela.

DIANTEIROS: As escápulas são longas, largas, musculosas e bem inclinadas. O úmero é quase igual ao comprimento da escápula com a qual se une num aparente ângulo reto. As pernas dianteiras são fortes e musculosas. Os cotovelos se ajustam bem ao corpo. Vistos de frente, as pernas dianteiras colocam-se moderadamente afastadas e perpendiculares ao solo. Os metacarpos são curtos, poderosos, retos, flexíveis. Quando vistos em perfil, os metacarpos parecem quase eretos. Faltas: Ombros retos ou sobrecarregados, cotovelos virados para fora ou para dentro. Metacarpos cedidos, pernas dianteiras arqueadas. Munhecas viradas para fora. Pisada virada para dentro ou para fora.

CORPO: O peito é profundo, cheio e moderadamente largo com bastante espaço para acomodar o coração e os pulmões, porém o peito jamais deve ser mais largo do que fundo. O ante peito não se estende muito além da ponta do ombro. As costelas se estendem bem para trás e partindo da espinha dorsal apresentam um bom arqueamento, afinando, até formarem um corpo fundo estendendo-se até os cotovelos. O dorso é forte e firme. A linha superior é levemente descendente da cernelha até a garupa larga, musculosa e nivelada. O lombo é curto, musculoso, arqueando levemente em direção do topo da garupa, porém é mais estreito do que a caixa toraxica e apresenta um moderado recolhimento do estômago (tuck-up).

POSTERIORES: Os posteriores são fortes, musculosos e moderadamente largos. Nas laterais da cauda a coxa é bem cheia e profunda a partir do pélvis até o escroto. A angulação dos ossos e a musculatura dos posteriores devem estar em harmonia com os anteriores. As coxas bem desenvolvidas com músculos espessos e bem definidos. Visto de lado, os jarretes são bem angulados e os membros do posterior devem apresentar boa angulação e devem se perpendiculares ao solo. Visto de trás, os membros inferiores do posterior são retos e paralelos entre si.

PÉS: Os pés são redondos, devem estar em proporção com o tamanho do cão, e devem ser bem arqueados e ajustados. As almofadas são duras, resistentes e bem almofadadas. Os ergots podem ser removidos. Falta: pés espalmados

CAUDA: A cauda está inserida numa extenção natural da linha superior e vai se afilando para a ponta. Quando o cão está relaxado, a cauda é portada baixa e chega quase 'a ponta do jarrete. Quando o cão se movimenta, porta a cauda em nível com a linha superior. Quando o cão está excitado pode portar a cauda levantada em posição ereta (denominada: cauda de desafio), porém jamais a cauda deve ser postada sobre o dorso (denominada: cauda alegre). Falta: Cauda longa ( a ponta da cauda ultrapassando a ponta do jarrete). Falta séria: Cauda alegre (não deve ser confundida com a cauda de desafio). Cauda apresentando dobra ou quebrada. Desqualificação: Cauda cortada.

PELAGEM: A pelagem é brilhante e lisa, deitada no corpo e moderadamente áspera ao toque. Faltas: Pelagem crespa, ondulada ou rala. Desqualificação: Pêlo longo.

CORES: Qualquer cor ou distribuição de cores, bem como qualquer combinação de cores são aceitas.

ALTURA E PESO: O APBT deve ser tanto poderoso como ágil, portanto o seu peso e sua altura são menos importantes do que a correta proporção entre altura e peso. O peso desejável de um macho adulto em boas condições oscila entre 35 e 60 pounds ( 15,87 e 27,21 kg). O peso desejável para a fêmea madura em boas condições oscila entre 30 e 50 pounds (13,60 e 22,67 kg). Cães acima dos pesos mencionados não devem ser penalizados a não ser que sejam desproporcionalmente musculosos ou pernaltas.

MOVIMENTAÇÃO: O APBT movimenta-se com uma atitude confiante e vivaz, oferecendo a impressão que espera a qualquer minuto ver algo novo e excitante. Quando trota, sua movimentação não demonstra esforço, é suave, poderoso e bem coordenado, mostrando bom alcance dos dianteiros e boa propulsão dos posteriores. Em movimentação, o dorso permanece nivelado, apresentando apenas uma leve flexão que indica elasticidade. Visto de qualquer lado, as pernas não se viram nem para dentro nem para fora e os pés não se cruzam nem interferem entre si. Conforme aumenta a velocidade os pés tendem a convergir em direção do centro da linha de balanço. Faltas: Pernas que não se movem no mesmo plano, pernas com super alcance; cruzar as pernas dianteiras ou posteriores, pernas se movendo muito juntas ou se tocando, movimentação bamboleante, passo saltitante, andar em lateral, ação em hackney, movimentar-se com dificuldade.

DESQUALIFICAÇÕES: Criptorquidismo ou monorquidismo. Agressividade ou extrema timidez. Surdez unilateral ou bilateral. Cauda cortada ou ausência de cauda. Albinismo. Nota: Apesar de algum nível de agressividade ser característico da raça, a United Kennel Club espera que os apresentadores cumpram os regulamentos que visam o temperamento do cão nos eventos promovidos pela entidade. ESCALA DE PONTOS Aparência geral, personalidade, obediência 20 Cabeça, focinho, olhos, orelhas 25 Pescoço, ombros e peito 15 Corpo 15 Pernas e pés 15 Cauda, pelagem e cor 10 Total 100

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pastor-Alemão


O pastor-alemão ou lobo-da-alsáciaportuguês europeu é uma das raças de cães mais difundidas e estudadas ao redor do mundo, apesar de não ser considerada uma raça antiga.

Origens


Suas origens remotam ao Paleolítico, época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da Turígia. Depois, no neolítico, com a criação de ovelhas, os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores. Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de 'el diablo' (o diabo, em português).

Criação


O criador da raça que conhecemos hoje como pastor alemão foi o capitão da Cavalaria Alemã Max von Stephanitz, que selecionou os melhores cães pastores da Alemanha, tendo cruzamentos até com lobos para aumentar seu tamanho e agilidade; chegando no cão perfeito, o primeiro pastor capa preta: Horand von Grafath, conhecido também como Hektor von Nürburgring, que foi apresentado pela primeira vez ao público numa feira de novidades 1882, em Hanôver, Alemanha. Os descendentes de Horand mostraram todas as qualidades desejáveis num cão, e com isso, a raça ganhou um grande número de cães em pouco tempo. Em 1899 Max fundou a Verein für Deustcher Schaferhund, a sociedade que hoje é a maior do mundo em cães de uma só raça.

Usado pelos alemães nas duas guerras mundiais, como mensageiro e cão de alarme, foi odiado pelos ingleses e franceses, foi proibido de entrar em alguns países por um tempo e teve seu nome trocado para pastor alsaciano, uma vez que era considerado inadequado um nome que evocasse lembranças ruins da guerra contra os alemães. Somente em 1930 o kennel club autorizou novamente o nome pastor alemão.

Hoje está entre os três cães com maior número de registros de pedigree em quase todos os países de cinofilia adiantada. É a raça mais conhecida e difundida no mundo todo. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pastor Alemão encontra-se na 3ª posição entre as 79 pesquisadas.

Filhotes

Filhotes nascem quase todos com a cor preta dominante, peludos e com orelhas para baixo, que devem estar naturalmente erectas até os 6 meses de idade. Caso não se alcem, tal facto pode dar indício de deficiência nutricional (geralmente vitaminas). É recomendado, sendo assim, levar o animal ao veterinário.

 Qualidades

Max von Stephanitz jamais selecionou cães apenas por razões estéticas ou aparência e porte físico, a não ser que as belezas externas refletissem as belezas internas. Por estes motivos, o Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador — graças ao seu olfacto extremamente desenvolvido — guia de cegos, pela sua inteligência e docilidade, como cão de companhia por sempre estar a querer agradar ao dono, cão de polícia, cão de guerra e, finalmente, como cão-de-guarda pela sua agilidade no ataque e latido prolongado.

 Comportamento

Tanto no comportamento, quanto no caráter, o Pastor Alemão deve ser ponderado, bem equilibrado, autoconfiante, absolutamente natural, completamente inofensivo (salvo quando provocado), vigilante e dócil.

Dog Alemão

  
  A HISTÓRIA DO DOG ALEMÃO

    O dog alemão está entre nós há séculos. Há divergências sobre sua origem. Alguns afirmam que ele veio da Dinamarca, o que explica o nome que a raça recebe em certos países: dinamarquês ou grande dinamarquês. Outros, afirmam que é uma raça alemã da região de Württemberg. A Federação Cinológica Internacional opta pela segunda hipótese. O dog alemão, embora a princípio fosse utilizado para a caça, era também criado para a proteção de propriedades (cão de guarda).

    PADRÃO DA RAÇA DOG ALEMÃO


    O padrão é, naturalmente, o fator que define uma raça.
    Originário da Alemanha, o  dog alemão é essencialmente um cão molosso.

    APARÊNCIA GERAL E CARÁTER


    O dog alemão tem aspecto imponente, majestoso e elegante, o que dá à sua aparência um aspecto nobre. É um dos maiores da raça canina. Seu temperamento é amigável. É um cão que esbanja amor e afeto com seus donos, especialmente com crianças, mostrando-se, contudo, reservado e desconfiado com estranhos. Se ele é submetido a condições de perigo, mostra-se corajoso e não teme ataques.


    É um cão que, fisicamente, cresce rápido. Aos doze meses já tem o seu tamanho definitivo. Porém, sua maturidade só é alcançada por volta dos vinte e quatro ou trinta meses. Por este motivo, não se deve esperar do dog alemão um comportamento adulto antes deste tempo.

    CABEÇA
    Imponente e expressiva, com um stop (talhe naso-frontal) fortemente marcado. O focinho é preto (exceto o dog arlequim), os lábios são volumosos e as mordeduras são em tesoura.O focinho, da ponta do nariz ao stop, deve ser, na medida do possível, da mesma extensão que a parte posterior da cabeça (topo).

    OLHOS
    De tamanho médio, redondos, escuros, expressivos e com grandes cílios.

    ORELHAS
    Apresentam inserção alta e bom tamanho.Obs: No Brasil, o corte é opcional.

    NARIZ
    É largo e preto (exceto o dog arlequim), mantendo a linha reta da cana nasal.

    DENTES
    São fortes e claros, com mordedura em tesoura.

    PESCOÇO
    Forte, de inserção alta, sem pele solta (papada ou barbela).

    CORPO
    Apresenta-se quadrado em relação à altura; tórax à altura do cotovelo; ventre esgalgado. Tem boa garupa, sendo levemente afundada, formando uma linha contínua com a raiz da cauda.

    MEMBROS
    Devem ser fortes, com boa musculatura, sendo que os anteriores devem ser retos até os pés. Os pés devem ser arredondados, com dedos curtos e fechados.

    CAUDA
    É de tamanho médio, com inserção larga e alta, afinando na ponta.

    PELAGEM
    É curta e espessa, e com brilho.

    CORES

    Tigrados: cor de fundo indo do castanho dourado-claro ao castanho dourado-escuro, com faixas pretas bem definidas.

    Dourados: cor de castanho dourado e castanho ao castanho dourado-escuro, sendo o focinho (máscara) preto.

    Azuis: cor azul-aço, sem qualquer sinal de outra cor. Podem ter os olhos mais claros.Preto: cor preta brilhante.

    Arlequins: cor de fundo branco, com manchas pretas e irregulares. Pequenas manchas cinzas ou amarronzadas são toleradas.

    Mantados: cor branca, com um manto preto descendo por todo o corpo, sendo que o focinho, o pescoço, o peito, o ventre, as patas e a extremidade da cauda são brancos.

    Mantados com marcação (pelagem) perfeita são raros.

    Merles: A pelagem tem o fundo cinza (mais escuro) e manchas pretas.

    SOBRE O MERLE
    
    Esta cor não é reconhecida atualmente pelo Padrão em vigor na FCI em alguns países.

    Na realidade, esta cor é citada entre os defeitos (desqualificações).
    Por isto os filhotes de dog alemão  de tal cor são considerados merles (ou talvez é melhor izer cinza-rato).

    Os filhotes “Merle” diferem exclusivamente pela cor, (não são
    pretos nem arlequins). Morfologicamente as características são idênticas, a
    genética é semelhante, não achamos diferenças.

    Geralmente a pelagem tem o fundo cinza (mais escuro) e as manchas pretas,
    mas eles são bastante freqüentes.
    O filhote merle nasce em muitos cruzamentos, é inevitável, pois são
    cruzamentos de arlequins, pretos e mantados e em "mistura" tudo acontece.
    Eles são dog alemãos de qualquer forma, muda só a cor.
    Recentemente, na França, começaram um programa de reprodução com esta cor
    para experiência.  Vamos ver o que vai acontecer por lá.
    Em alguns países, como a Itália o Brasil e outros, é aceito certificados
    genealógicos (pedigree) de merles só que vem com uma tarjeta que o cão não é
    aceito para reprodução (devido a pelagem)

    Talvez no futuro o Merle  será inserido na reprodução, como as outras cores.
    Vamos torcer...


    Acasalamentos permitidos:

    Arlequim X Arlequim
    Preto de Arlequim X Preto de Arlequim
    Mantado X Mantado
    Arlequim X Preto de Arlequim
    Arlequim X Mantado
    Preto de Arlequim X Mantado
    Azul X Azul
    Preto de Azul X Preto de Azul
    Azul X Preto de Azul
    Dourado X Dourado
    Tigrado X Tigrado
    Dourado X Tigrado

    Recebem a classificação de “Exemplares Inaptos para Reprodução”,mesmo que sejam provenientes de acasalamentos corretos os exemplares Merle (cinza-rato),Porcelana (arlequim com manchas azuis, cinzas, douradas ou tigradas).


    ESCOLHA E CUIDADO COM SEU FILHOTE

    A primeira coisa que se deve lembrar ao adquirir um cão é que ele vai fazer parte da família por longos anos, e como tal deve ser tratado.

    A escolha da raça é muito importante. Muitas pessoas, por empolgação ou vontades momentâneas, adquirem um cão sem fazer nenhuma pesquisa, e este passa a ser um problema no decorrer do tempo.

    O dog alemão tem algumas características de comportamento fantásticas: é sociável, amigo, companheiro, guardião. É admirável a predileção que tem pela companhia de seu dono, preferindo-o a qualquer outra pessoa.

    Se um cão tem o cuidado de seu dono e este cuidado é acompanhado de amor e carinho, então fica tudo mais fácil, porque o amor dele é incondicional: não existirá em sua vida um amigo com mais lealdade.